A FOGUEIRA

Data 01/05/2010 01:54:25 | Tópico: Poemas





De uma ideia absurda
nasce um impulso matreiro
e para a palavra escrita
acabou-se o cativeiro.
Eis quando senão
se inverte a situação
e apesar de criador
das palavras que geraste
és agora
um mero espectador.
Toca com a dor na palavra
Queima-a como se fosse tua
Que lhe arda a feia carne
lhe reste só a brasa nua.
Seca as lágrimas ao calor
Da fogueira que acendeste
Guarda o fogo com o corpo
Serás
Fénix para sempre.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=130762