
Os dedos da mão
Data 08/05/2010 20:52:56 | Tópico: Poemas
| O anelar do retrocesso Deixou-se nortear Para um caminho desconexo
O polegar comodista Permaneceu sentado Negando ser saudosista
O indicador caminheiro Apontou o destino Muitas vezes sem nexo
Ora o mindinho coitadinho Alheou-se da compita E reteve-se na descrição prevista
Já o médio o primeiro Na sua dimensão Fica sempre perplexo
E nesta movimentação A mão se remete À envolvência descrita
Mata-piolhos ou dedão No sentido positivo Apontador ou fura-olho Fura-bolo é permitido Pai-de-todos é o do meio O maior e atractivo Seu-vizinho o dissabor De nunca ser servido O mínimo ou o dedinho Apresenta-se altivo A mão os movimenta Num acesso comedido
António MR Martins
2010.05.08
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