SOMENTE PALAVRAS...

Data 11/05/2010 20:29:00 | Tópico: Poemas

que de dedos se traduzem as palavras,
se de cheiros novos tamanhos
se de memórias irrompendo a vida
soprando o tempo na imitação de sons,
se mais alfabeto e se menos vento.

demora a morder o impossível
que de coisa nova ignora,
a anterior pendurada mas não arrumada
que será contudo diferente.

do leviano endereço que digo e omito
no apetite insondável e indiferente
que caminhou como invento
e como rebento de unguento.

prosseguirei desta cadeira
sem perigo ou sem abrigo
mas sempre no mesmo postigo
que me irrigue e dure, até que a viste perdure!

Eduarda
11/05/2010


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=132262