Modus Operandi

Data 12/05/2010 00:25:40 | Tópico: Poemas

Quando é madrugada na insônia e a poesia dita em voz alta a sua dor, não choro; deito seu nome na primeira palavra que me surge e embalo-o como a um filho triste.
Penso canções que se derramam, lentas, por sobre o papel de seda – voariam leves os poemas se eu os pudesse domar. Presos, no entanto, ao ritmo implacável da escuridão; pendem, oblíquos, rumo ao desespero.
Adormeço sorrindo-os.



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