Sou teu prisioneiro.

Data 04/09/2006 20:58:06 | Tópico: Poemas -> Amor

O teu ser, o vento acariciava,
Erguia torres em tuas naturezas,
O doce mel sobre as maciezas,
Que minha língua serpenteava.

Minhas mãos, por ti aprisionadas,
E como, o vento, em ti vagueavam,
Entre montes e vales, condenadas,
Com o prazer as graças semeavam.

Sentimos o crescente arquejo,
Aprisiona-nos o ardente desejo,
Nosso amor não murcha, não cansa,

A lava que de paixão nos queima,
O laço poético nos corpos rima,
O quadro pintado de esperança.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=1328