CONVERSA

Data 19/05/2010 22:53:21 | Tópico: Prosas Poéticas

Toda vez que se dirigir a mim, não me avise de véspera. Seja intruso de mim. Não comporto no coração pieguices, comporto-me! Isolo-me como fronha avessa. E nada há de me fazer perder o que herdei nos olhos. Mesmo que eles estejam cerrados por conflitos. Guio-me a mim mesma! Não aceito opiniões forçosas, nem erros, nem tapas de luvas, tampouco direções. Sento-me no chão duma velha porta ressequida pelo tempo em que ali pousavam borboletas azuis...


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