
Inferno dos Poetas
Data 20/05/2010 14:33:28 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| I – Analogias
Abismo suspenso por um fio do pensamento viajante acordando o Uni(verso) renascimento constante mutação , desagregação fragmentos da ilusão
Caminhante sobre a terra à espera de um lírio branco até que a rosa rubra se assemelhe a um vulcão incendiando os caminhos da razão
Que a loucura imanente cubra a metafísica por uma subtil afluente e se espalhe como lava corrente
Que os sonhos se propaguem como tições livres de guarnições e que as letras que os acendem sejam comuns ao mundo dos vivos que vivendo enfrentam a dor por saberem como é morrer e ajuizar por tudo o que o mundo criou de tempos a tempos
II – Sons vs Cor-relações
Em escala invertida há um silêncio agonizante em harpas falantes melodias e confrarias presas a um fio de luz e nos lençóis bordados a ouro há labaredas de sonhos transcendendo o além
Poeta de mil sóis cantando a alma. Embevecida com um mundo novo que se encaminha para a morte de todas as palavras que não quiserem ser um ser vivente emoldurando a vida
Saxofone aglutinando os sons em arruadas tristes enquanto nas memórias de um adufe, se abafa o som do vento que cobre as searas a morrerem um pouco em cada dia quando lembram rostos com fome braços rasgados recebendo os frutos caídos no chão
ônix
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