Com Posição *

Data 22/05/2010 13:56:43 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

Manso como o sono lento
nas últimas páginas
de um livro noturno.

Manso, leve como o ar
nas últimas danças
de um tiro certo.

Lento num sorriso
letárgico
abre-se em braços justos.

No último momento de lucidez,
em plena noite assassina a memória
viva num copo de vinho.

* Série de Poemas manuscritos nos anos 70, período da ditadura militar no Brasil, por um jovem poeta Anônimo.




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