É Urgente

Data 24/05/2010 13:26:28 | Tópico: Poemas

É urgente
Sair desta forma continuada
Incapaz de me enrolar
Numa mortalha acabada
É urgente
Refazer caminhos
No silêncio da noite

Não tenho flores no meu colo
Para te pintar coloridamente
E sinto-me colada ao chão

(Uma ave espreita-me
Por entre os telhados vazios das velhas casas)


É este voo lento
Um vento quente
Que me sacode o vestido
É este pobre algeroz
Já esquecido
A escorrer-se na noite

(É este peso nocturno)

É urgente medir as distâncias
E partir o tempo
Pela metade




<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/UPEjF3LSM64& ... &autoplay=1&loop=1&" ></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/UPEjF3LSM64&hl=pt_ ptbr&fs=1&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&autoplay=1&loop=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=134151