O meu poder

Data 25/05/2010 21:13:43 | Tópico: Sonetos

Por desafio eu tiro dos cultos leitura
E a vós, que eu vejo um olhar rude
Com palavras paro forças de bravura
Oxalá, que o supremo não me mude.

E com ele trago um nascer de cultura
Banais crenças, ou poder não me ilude
Já vejo vidas tão cheias de amargura
E já rasgadas, sem esperança e saúde.

Quando me testam, eu na verdade digo
Com um poder, que já nasceu comigo
E que há em mim em força de vontade.

E nos gestos, que sustento sem vaidade
Porque culta eu sou, em paz e ternura
Nesta vida, que vedes em mim segura.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=134402