Íntima revolta
Data 27/05/2010 22:35:42 | Tópico: Textos
| As normas foram alteradas. Não foi necessário marcar assembleia para as tornar diferentes. Agora estão mais justas, mais coerentes e mais humanas. São as minhas. Não, não é presunção ou saliência. É simples coerência. Tanta discussão, tanta disparidade, tanta incongruência, tanta animosidade. É chegado o momento de intervir e fazer alhear os preconceitos e as teses pessoais do ponto de partida para uma outra posição, um outro estado e uma outra forma de agir. Neste último caso, a minha. É óbvio que descortino que muitos de vós ficarão atónitos e estupefactos, outros colocarão interrogações e outros, ainda, rematarão com o significado utopia para estas decisões. É elementar a consideração descabida de crédito e a inoperância desenvolvida, a espaços por uns, e regularmente por outros. Todavia a estratégia a partir deste momento será bem diferente. Aliás será igual a nada. A nada porque não existe. Em mim só existe a palavra. Mas essa palavra não é só minha. É tua, é vossa. Ela é de todos vós, aliás é nossa. Não me peçam meças, não fundamentem pensamentos tornando-os vivos na prática, não interajam uns com os outros. Deixem-se estar quietinhos, arrumadinhos e não pensem. Pensar pode alimentar egos, mas por vezes também os seca, indefinidamente. Sei que não é clara a minha ideia, também não a tenho. Sei que o amortecer pode levar ao desfalecer, mas não renego este pressuposto. O amor é o melhor da vida! Amem-se, como nunca o fizeram. Devorem-se mutuamente, se dois, ou colectivamente, se um todo. A vida é súbita. A palavra efémera, só que regressa cada vez que quisermos. Fiquem bem! Eu estou com dúvidas e fico-me por aqui!
António MR Martins
2010.05.27
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