
Um SiMpLeS cOnTo.(PARTE 5)
Data 28/05/2010 00:30:29 | Tópico: Contos
| Às duas da tarde a tenda da Joana tresandava a sexo por todos os lados. Elas só tinham saido de lá uma vez para satisfazer as necessidades fisiológicas. Estavam estendidas lado a lado mais mortas que vivas mas muito felizes. Joana entrelaçou os dedos na mão de Maria e suspirava muito. - Hmmm... Sabes uma coisa Maria... Desde que me conheço que sou lésbica e já tive algumas namoradas, mas... Não sei muito bem explicar isto, só que contigo foi algo diferente das outras... Senti que estavamos em perfeita harmonia...Hmmm é um sonho tão bom... Maria brincou com os dedos dela e disse: - Pois, é como eu que vivia uma vida calma e me sentia muito feliz assim, e de repente da noite para o dia dei uma volta de não sei quantos graus... Desde que te vi, não parei mais de pensar em tie, se tu não tivesses vindo a correr para aqui, eu tinha largado tudo e atrirava-me a ti na esteira... Raios, tu vieste enfeitiçar-me e tirar-me do sério... Ai a minha vida... Joana colocou-se de novo em cima dela e começou a beijá-la de novo. - Hmmm...Para... Tem...Temos que sair daq... - Então livra-te de mim! Maria tirou-a fácilmente de cima dela e foi a correr para o lago e quando Joana lá chegou disse-lhe: - Tinha-me esquecido de te dizer que pratico luta livre... Eu sou adepta da não violência, mas com a insegurança que há hoje em dia isso serve para me defender de uma possível agressão. E ao mesmo tempo faço ginástica... Joana beijou-a de novo e perguntou se tinha que se por a pau com ela, ao que Maria lhe respondeu que se ela a tentasse agredir se defenderia, naturalmente.
Finalmente estavam sentadas a comer alguma coisa, fizeram umas sandes e foi mais rápido. Tomaram um café e depois foram para a cama de rede e ali ficaram bem abraçadinhas... Maria de repente lembrou-se de dar um trevo de quatro folhas à Joana, pois ela recolhia muitos. -Vai lá buscar o trevo que eu vou também mostrar-te um que tenho e que é meu e não é - disse Joana.
No final vieram a descobrir que o trevo da Joana tinha sido a Maria que o tinha enviado a uma amiga dela que é declamadora de poesia, Elsa Noronha, que vive na Amadora, e é filha do grande poeta moçambicano, percursor da nova poesia moçambicana, Rui de Noronha. A amiga da Maria estava no hospital da Luz quando abriu a carta onde ia o trevo. Joana também lá estava e depois apanhou o trevo e procurou pela senhora na recepção, mas já não se encontrava lá e Joana guardou o trevo para se um dia a encontrasse lho devolver...
- Que mais surpresas nos estarão reservadas - disse Joana abraçando muito Maria. Maria ia responder algo quando um jep apareceu ali e ´ duas mulheres sairam de dentro dele!
Tomorrow is the end? (come on aile oh, i sweare i coul`d be...)
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