
A Invicta dos Deuses loucos
Data 01/06/2010 11:37:01 | Tópico: Sonetos
| Ó Porto de Portugal Dos portuenses e Portugueses Tens um povo sem igual Tens plebeus e tens burgueses
Venceste Junot e os Franceses Cristandade transcendental Acolhes burgos Ingleses Toponímico berço nacional
Ó Porto da minha terra És a invicta mais briosa Tens o Dragão que é a Fera
A Poetisa mais formosa Representas a Quimera Cidade maravilhosa
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Ó Porto sobre o Douro dourados fluxos de águas criaste os mestres do tesouro. O Infante das Alvoradas
E o Peres que matou Mouros E a Sofia que escreve as fráguas da linhagem de homens louros. Tens o rio, que me lava as mágoas
Casaste D. João, o Primeiro com nobre dama de Lencastre O teu homónimo padroeiro
Escreve este humilde traste Que se intitula, pioneiro. Foste tu que me sonhaste
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Ó Porto, vagabundo que aportas homens doutos, que te encontram, no fim do mundo e que comportas poetas loucos
Representas Portugal profundo E pela cultura te apoucas Acolhe este moribundo Aceita-me estes escritos ocos
Ó Porto do meu país De Michaëlis, és Carolina Comportas a nobre raiz
desta nação feminina És a República mais feliz És o Auge, és a Doutrina!
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Ó Porto, portuário Tens o ébrio suco divino Que me faz suportar o calvário Dos traumas de menino
Canta comigo este Hino deste verso sanguinário em que te retrato o cenário que retrata o feminino
Ó Porto da minha vida Ama-me, e amo-te a ti És o Porto da despedida
És o templo em que sorri Para Lisboa faço a partida Em ti vivi, em ti escrevi!
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