espera

Data 13/06/2010 18:15:44 | Tópico: Poemas

Vivo um tempo de espera que me desespera

Silêncios caminham ecoando sentires

Palavras caladas encetam fugas

Onde rastejam araras palradoras e sem sentir

Tentando golpear malabarismos deprimentes

Está na hora da festa acabar, apesar de risos

Saem sentinelas das cavernas fundas

Astutas na memória esquecida

Fosco é o teu amor apagado

Ausências que provocam desejos

Num raiar de volúpia incontida

Decepada pelo desprezo da palavra.




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