Divagações.II

Data 27/06/2010 12:15:13 | Tópico: Prosas Poéticas

O sol ainda vai alto e beija-lhe o rosto,doce(mente),e ela deixa-se abraçar pela suave brisa do vento e entrega-se a este namoro consentido com o seu corpo e a natureza.
A alma deixa-se acariciar pelas sensações do corpo e vagueia em ritmos lentos e cadentes numa sinfonia de paz e bem estar.
O corpo levanta-se e segue um rumo a muito conhecido,
Ali perto ,no prado,uma cerejeira mostra ao mundo os seu frutos,cor de fogo.
Como uma crianças ela sobe a árvore trinca suavemente aquele fruto cor de fogo e da paixão e sacia-se no doce-amargo do sabor da vida.
São momentos únicos em que o espírito se solta do corpo e leve vagueia num espaço de verdes prados e cerejeiras carregadas de frutos suculentos,
Ao longe ouve-se o riso das crianças,a inocência errante na primavera da vida,e as andorinhas cantam uma nova melodia.
e o tempo parou,por instantes
e ela saboreou a felicidade de mais um eterno instante.


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