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 EU, CÁ FICO A RIRData 27/06/2010 17:08:07 | Tópico: Poemas -> Humor
 
 |  | Eu muito gosto de rir! Se pudesse, passava o dia a me divertir
 Com certas coisas que vejo ou leio.
 É engraçado por exemplo, o pedinchão.
 É engraçado e faz rir, depois é o ciumento
 Ele, dá-me vontade de me rolar no chão
 Para rir durante um bom momento.
 Nada tem de mal, são coisas naturais
 É como nadar numa piscina e procurar o cais.
 É escrever e publicar e fazendo pedidos
 Como se precisasse de uma bóia de salvação.
 Depois lá vem um salvador-nadador
 Com ciúmes do artista, perguntar então e eu?
 Já reparas-te que tu, egoísta, nunca me salvas-te?
 Vem em socorro dos outros náufragos
 E tu serás ajudado para não ficares no naufrágio,
 Não sucumbirás nas ondas do mar da poesia
 E verás, tu serás bem visto, até por mim, um dia.
 Eu te ajudo , tu me socorres, e depois tu verás,
 Eu escrevo, tu escreves, eu te comento e tu me comentaras.
 E eu, como gosto de divertir...
 Cá fico a rir! E ficar a rir daquela jornalista de uma estação de TV portuguesa
 Que fez uma reportagem de um naufrágio de uma barcaça em que o pai e filho desapareceram, o pai foi encontrado e o filho dois dias depois e a jornalista disse, Quando os socorros chegaram, o cadáver estava morto. Então, Não dá para rir?
 
 A. da fonseca
 
 
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