
Pedra Preciosa
Data 03/08/2007 14:21:21 | Tópico: Poemas -> Amor
| Não sei se quero a paz de um sono, Ou se quero o sono-da-paz; Só, quero ser sem-dono, Um volátil viageiro fugaz.
Percorrendo as trilhas do destino, Meu engano se desfez em verdade; Relutei, meu cruel desatino, Em extirpá-la da minha saudade.
Hoje, é rúbea a pedra que trago, No peito, e que um dia foi bruta; Segui o conselho de um mago: O que lapida é o que não se refuta.
Verdades se fazem em mim, Exagero o tudo que sou; Enalteço o Ser sem fim Derramando nos outros que estou.
Me liberto deste mundo Me prendendo a você, Mergulhando no cosmos profundo Da interioridade do teu por quê.
Minha veia – minha Láctea –, Minha verdade forense, Em meu escuro és minha réstia. Rubi, a mim você pertence.
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