Sempre que me faço estátua Nas tuas mãos Sôfrega de um olhar atento Lês-me imagens fidedignas De um sonho distante Mas presente nas mãos calejadas De quem sofre por medo Do tempo
É este vento A cortar-me o ar que respiro Que me diz de um sítio Onde encontrar A rosa dos ventos Calada Inerte E sem norte Ou nascente Ou poente
Jaz num pedaço de papel Que me escreveste Enquanto eu dormia Sem me agasalhar Deste frio desnorte <object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/g0L5RFspwyE&hl=pt_ ptbr&fs=1&color1=0x5d1719&color2=0xcd311b&autoplay=1&loop=1&" ></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/g0L5RFspwyE& ... &autoplay=1&loop=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>
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