«« Foi Assim no 6º Encontro Luso Poemas a caminho do Alentejo ««
Data 03/07/2010 23:08:54 | Tópico: Poemas
| Nove e meia da manhã, uma manhã fresca num mês de Julho, podia ser uma manhã qualquer mas não era, era o grande dia, o dia em que as mentes e as almas se uniam numa mesma ambição, elevar a escrita em Português ao patamar mais elevado dos nossos sonhos.
Corríamos ao encontro da escrita, porque é na escrita e de escrita que estes encontros ganham vida, é na amizade e nos laços de camaradagem, que se vão fortalecendo a cada novo encontro, que buscamos a força e o incentivo, que nos movem por centenas de km, até chegarmos ao destino, que desta vez foi na bonita e hospitaleira cidade de Évora.
O primeiro a chegar foi o Fernando Saiote, como bom anfitrião que é, o mesmo não se diz de uma tal Alentejana que se atrasou e quando chegou ao local encontrou os três sorridentes porque o António, MR Martins e a Luísa entretanto haviam chegado, depois foi um corre-corre de telemóvel em telemóvel, isto porque a organização, a tal Alentejana se lembrou de marcar o ponto de encontro bem no meio da tradicional feira de S. João, mas aos poucos lá iam chegando, não os vou enumerar a todos porque corro o risco de me esquecer do nome de alguém, sei que éramos vinte e sete, e muitos mais em pensamento. Depois do almoços mais cinco pessoas se nos juntaram.
Existe contudo um ilustre casal, e uma enorme poetisa desta casa que quero relembrar, não porque os outros não sejam tão ou mais importantes, não, apenas me movem o coração e a gratidão, o Trábis e a sua simpática esposa fizeram-se presentes neste dia. Para mim, e quase que posso afirmar que para a maioria de nós a chegada deles foi uma alegria redobrada, quantos de nós não estaríamos ali se não fosse este homem, que um dia sonhou e acreditou nos sonhos, ao levantar do nada esta grande casa poética que é o Luso Poemas, obrigado Trábis.
Outra presença que não posso deixar de referir é a da Ibernise que atravessou esse mar imenso que é o Atlântico e fez questão de se juntar a nós, mais uma vez ficou bem claro a força que o Luso Poemas tem, força essa que faz transpor oceanos e faz com que as mentes se unam em torno da mesma língua e da mesma força poética.
O dia decorreu num ambiente alegre e descontraído, pela manhã fizemos um brevíssimo passeio a pé pelo centro Histórico, coisa de uma dezena de km ou mais, mas o que é isso comparado com as corridas de fundo que fazemos frente ao computador quase diariamente. Depois dirigimo-nos ao Évora Hotel para o repasto, fiquem descansados que não falarei da ementa nem do que cada um comeu, isso é segredo de estado, depois de bem comidos acomodamo-nos numa sala vestida a rigor e assim se deu mais um passo, com a apresentação do livro Foz Sentida do Autor António MR Martins, Os editores da Temas Originais lá desempenharam o seu ingrato papel de editores (estou a brincar) e falaram dos seus autores em especial dos autores Lusos.
Assim a tarde foi passando por entre poemas lançados como plumas pelas declamações dos mais afoitos nestas andanças.
O dia já quase terminava quando abandonamos o hotel, e cada um regressou ás suas casas, com o bichinho da saudade que começava a trabalhar.
Obrigado a todos, beijinhos
Queria deixar aqui algumas fotos do encontro mas como não sei como se transferem directamente do nosso PC para aqui, já tentei e não deu, a minha especialidade é retirá-las do Google, portanto deixo essa tarefa para quem saiba mais do que eu, entretanto para aguçarem o apetite, passem pela página do Facebook Poemas e Poetas alentejanos mundo fora que está lá uma foto
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