Apenas palavras no vento, no tempo...

Data 04/07/2010 06:21:56 | Tópico: Poemas

Por que o que era para ser alegre insiste em doer?
Por que um querer tão grande se transformou em um não querer?
E os pensamentos? Por que não são mais iguais?
Não devemos nos deixar, somos apenas mortais
O teu rosto penumbra
A tua presença assombra
De longe me zombas
Tu que és tão irreal
Tão estranho é teu jeito
De me fazer mal
O meu mar um dia foi doce
E tú purificaste-o com teu sal
Só não te esqueças jamais
De que não passas de um mortal.

Quase que perco este poema na imensidão da memória. De tão forte que é, este prevalesceu.



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