Trivial

Data 06/07/2010 17:18:49 | Tópico: Poemas

Não pretendo a luz do espelho,
que nunca se degenera;
nem sua beleza triste
imune à aridez dos dias.
Basta-me o enquanto,
o nome de agora,
a longevidade do momentâneo.
Dos sonhos que usei
guardo a embalagem,
para hospedar o vazio quando vier.

De asas fechadas
- como um pássaro de louça –
canto o simples.





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