DESILUSÃO - Poema Quântico (3)-

Data 10/07/2010 14:21:26 | Tópico: Poemas


Um ráio negro
Desce pelo céu cinzento
Soprado pelo meridional
Vento verde.

Depois baila pelo espaço
E visita os quatro pontos cardeais
Sobe pelo vale das essências
E estabelece suspeitas relações
Com as perfumadas...

Certa hora me parece
Que o mundo vais acabar
E não sei porque digo isso,
De cert é pelo ruído cósmico
Compondo-se com a primavera...

Já não sei mais nada,
Estou abúlico e cheio de incertezas
E já mandei embora todas
As minhas ilusôes..


Tradução desse pema niilista para a realidade na mente do poeta quântico:

Uma saudade desliza pela vidaça,
Tangida pelos ventos do sul...
Depois escorre pelo carpeta.
Visita os quatro cantos da sala,
Sobe pelos vasos
E estabelc uma estranha
Cumplicidade com as flores...

Por um momento
Tenho uma sensação de ausência
E n~çao sei porque
Estou escrevendo estes versos:
Talvez seja pela garoa
Que esta á caindo lá fora
Formando um contraponto com o vento,
Como um dueto de viloncelo e harpa...

Também já sei mais
Para que seve toda esta minha
Repentina sensibilidade.



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