À BEIRA DO BEIJO

Data 05/08/2007 18:12:37 | Tópico: Sonetos

À beira dum lábio carmesim
O poeta sofre inatingível...
Beija então as papeletas dum diário,
A tela imaginária, em seu mundo inacessível...

Vaga então, na escuridão...
Dos versos que podem tudo,
Mas não conseguem ter a sensação,
Do beijo ardente, do lábio puro...

À beira do vício do olhar,
O poeta sofre a incerteza,
De que seus versos irão chegar...

Apenas no vínculo da transcendência!
O beijo então, se dissipa em lágrimas
À beira dum rio, como nas fábulas!




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