Bloguesfera

Data 13/07/2010 13:41:12 | Tópico: Poemas

Meia-noite profunda
O relógio se apieda
A coruja pita.

Viemos pra quebrar tudo
Arrasar com a festa
Sermos os maiorais.

De gramáticas deslavadas
Bebendo dízel e água-raz
Prenda-me se for capaz
Se resistirdes às marteladas.

Marmeladas suntuosas
O mundo seguia cabrão
No mapa mal entendido
Não eram países e nações
Que as fronteiras repartiam
Eram fazendas
De gado de gente.















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