Ao pseudónimo

Data 19/07/2010 19:40:40 | Tópico: Poemas

Não penses que o muro invisível
É só teu porque não o é, não julgues
Que foges de dentro de mim porque nunca
Conseguirás sustento, sangue, suor e provento
Que não seja deste corpo que te abraça nas horas
De solidão e que amassa o mesmo pão que a tua boca
Mastiga. Não penses! Pseudónimo alienado e estéril
Que a escrita não é o órfão e o pensamento moribundo
E que todas as coisas morrem neste mundo.



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