Sou o Caos

Data 07/08/2007 11:56:37 | Tópico: Poemas

Eu sou a força gasta
Que sustenta os dois extremos.
Eu sou a tensão corroída
Que aguenta os dois extremos.

Sou a dor dilacerante
Das fibras a romperem-se.
Sou a esperança
Das fibras resistentes
Reunirem forças
Para de novo sustentar os dois extremos.

Eu sou o Cristo dos novos tempos:
Prostrado.
Sou o Buda alheado,
Agitado por todos os outros focos
De necessário equilíbrio.

02/08/2007


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=14254