Mural

Data 21/07/2010 00:00:18 | Tópico: Poemas

São notas sem rumo as minhas palavras;
deixa que as leiam os filhos do vento,
ainda não saturados de lenços de adeus.
Meus olhos de palha, tingidos de breu,
deixa que descansem inscritos no mural.
E o meu nome de fruta, esta sombra de mim,
faz com que torne ao pó do papel;
que eu calo-me, pedra,
moldura do rio;
de onde a esperança não enxerga o céu.




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