
DESEQUILIBRIO HUMANO
Data 21/07/2010 20:29:28 | Tópico: Poemas
| Quisera entender a mesmice da ganância, Repetida insistentemente pelo quero mais, Acometida da cegueira de valores tantos, Que não sejam da visão da avareza vil.
Queria entender a inércia doentia de tantos, De viver por viver, com o norte às avessas, Deixando as horas se irem assim sem tento, Passando pelos dias somente por passar.
Talvez seja só um querer abstrato, irreal, Uma vontade latente de apreciar o equilíbrio, Nem tanto um mar revolto e irado de ganância, Nem a praia tomada pela indolência da preguiça.
Certamente só sonho e esperança desmedida, De deslumbrar a harmonia dentre os desiguais, Aparando as pontas das desgraças sociais, Com muito menos mais, bem menos menos.
A natureza pura e nua dita regras diferentes, A lógica humana ensina estrada diversa, Perdemos o caminho, em distorções doentias, Apesar da inteligência e dos sentimentos, Que deveria nos fazer simplesmente iguais. Que fosse equilibradamente semelhantes.
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