VIDA QUE SE FEZ MORTE

Data 23/07/2010 22:28:05 | Tópico: Poemas

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VIDA QUE SE FEZ MORTE

Trinam em presságio os sinos
As brancas pombas em decanto
Vibram com o eco em desatino
Como em menino
Esperando o tanto.
A arma se desarma atrapalhada
E o baque bate forte a estremecer
O medo de partir deixando nada
Como herança acumulada
Em mil anos de saber.
Vislumbro um desarranjo cerebral
Logorreias deste tudo tão recente
E busco o cheiro a mar e o areal
Um raio de vida, um sopro de sal
E um dia diferente.
Mas os sinos pronunciam
O abandono,” que raio de sorte”
Apenas as balas sorriem
Da vida que se fez morte.

Regensburg
22-07-2010
Beija-flor




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