PERGUNTAS SEM VOZ

Data 24/07/2010 22:25:26 | Tópico: Poemas

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PERGUNTAS SEM VOZ

Pousei sobre a espécie o meu olhar
Loucamente atropelados em cascata
Ondas vazias num perdido vaguear
Contra o ancião negro da escarpa.
Tentei sondar tantas mentes,
Inventar motivações,
Leitos repletos de gente
Rios de multidões...
Cada ser um ideal
Uma busca imparcial.
Cada humano um sentido
Erraticamente impreciso.
Para onde correm, para onde vão?
Estas ideias me tomam
Que nexo ou ilusão
Na ânsia vasculham e sonham?
Tantos homens, tantas lutas
Buscando não sei o quê,
Corroendo as sãs condutas
Numa pressa que não vê.
Tantas respostas sem nome
Não saber quem somos nós...
É de saber minha fome
São sede que me consome
Estas perguntas sem voz.

Regensburg
23-07-2010
Beija-flor



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