Os costumes da Côrte

Data 27/07/2010 21:04:38 | Tópico: Crónicas


A Dona Ynovna, Czarina Imperial, ufana-se do seu séquito imperial de damas de companhia amestradas a que gosta de chamar rasteirinhas, não só pelo seu tamanho realmente “size B” como também para afirmar a sua imperial impáfia. No seu séquito imperial há uma exigência, que sejam todas do sexo feminino, por cujos amorosos focinhos corre mais lesta a lágrima diante da elevada estatura moral da grande mãe czarina. Se não forem do sexo feminino que sejam eunucos, que a czarina é avessa a virilidades extremadas e agrada-lhe mais ver as rasteirinhas em busca do posterior uma das outras para aí debitar ósculos orgásticos que leva ás lágrimas os eunucos expectantes que espreitam os ternos desvelos da horta onde servem, enquanto regam os pepinos cuja forma fálica invejam.
Se em algum tempo alguém ataca a paz da corte, logo as rasteirinhas entram em acção dizendo que o posterior da czarina e das suas consortes cheira a água de rosas de tão fogosamente ser osculada. Se o perfume da rosa não chegar entra o plano B, a rasteirinha mais feroz crava os caninos nos calcanhares com tanta impetuosidade como oscula a sapiente czarina. Logo os eunucos aplaudem e não fosse serem destituídos de virilidade haveria osgasmos em jactos. Mas a czarina não gosta de tal cheiro, incomoda-a e assim coitados dos eunucos de jactos só conseguem aspergir as diarreias untuosas que provocam os caninos do plano B.
Contaminadas pelo vírus, logo toda a côrte, rasteirinhas e czarina passam longo período bucólico na admiração pútrida e fétida daquilo que evacuam de onde antes foram osculadas, dedicando entrementes mais ósculos ainda, desta feita no coração, trespassado pela vilania de quem não compreende tão fútil forma de ser.




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