Um Odè para Zé Limeira

Data 28/07/2010 16:19:37 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

J.B. Repentista afamado
Por S. Jorge foi convidado
Para torar um Jumento
Justo no dia do casamento
S. Benedito veio com a peleja
Ave maria caba safado
Foi pênalti em Romário!?

Zé Limeira caba da bagaceira
Foi ordenado Padre na Quarta – Feira
Morrendo de frio
Teve uma insolação
Quando foi a pé
Do Alaska ao Sertão
A policia estourou o jogo
D. Pedro diz
Esta tudo bem
Padre Cícero no queijo diz amem!

Lampião caba afamado
Na Suíça foi condecorado
Oito noves fora quatro
Pudim de Jenipapo
Suco de Macaxeira
Acuda roleta na Gafieira
Elias me deu um tiro de baladera
Bakunin pediu a saidera
É cocada boa diz o padre Jose de Anchieta

O por do Sol no nascente
É o apocalipse diz o vidente
No mei da feira o macaco levou peia
Indignado soltou um brado:
Se foi gol me mato!
Foi em Taperoá
Que vi Atena
Se descabelar
Pó um taco de Caju
Deu uma tapa no Dr. Robsú

Davi era um cabinha desaforado
De Êutico era intrigado
Todo Tatuado Heliodoro lhe diz baixinho
Esperança e desespero paridos
Em uma cabaça no Juazeiro
E por fala em Juá
Aquele caba lá
Não consegue mijar
E foi no alto Sertão
Sentindo a brisa costeira
Conheci uma Morena facera
Deus me livre de Cobra
O que não mata engorda
Diz os hindus
Viva eu viva tu viva o rabo do tatu











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