Do absurdo sonhar…ao ambíguo sentir

Data 29/07/2010 12:45:50 | Tópico: Poemas

Neste meu pobre mundo
que a sórdida fome açoita
com chuvas luarentas
onde se degrada a alma,
nele
deixo gravado em sangue
a fúria de cada sentir
na boca sem músculo
como o sabor da própria sede.

…Deixo que o débil existir
seja a fluidez do esqueleto,
de que o infame quotidiano
é seu exclusivo fim…
é nesta cela de névoa
pela angústia desenhada,
que defino o rumor
dos íntimos retratos
do meu abstracto!





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