suspenso na espera

Data 01/08/2010 20:02:30 | Tópico: Poemas


Teu tacto rente à pele,
Rente ao desejo,
Lábios frementes,
E rentes ao peito
Que antes tacteaste.
As mãos a abrir caminho
Para a boca
Dessa fome, que aumenta
Em direcção à saciedade
De ventre túrgido e expectante.
Que espera...
Espera sempre...
Por ti nessa hora
Em que a palavra
Não é mais que um gemido.
Num acto deixado em suspenso
E que os corpos encerram
Rente ao abismo
Rente ao limite





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