
Soneto em delírio
Data 12/08/2010 21:40:58 | Tópico: Sonetos
| Açoitam-me insondáveis e dissonantes agonias fruto dos alienígenas que povoam a minha mente ou da ignota mendicidade amorfa e clarividente incongruência lucilante no halo das vãs rodovias
Inverosímil e letárgica a inóspita insanidade dilacerante a flecha gélida que me perpassa incomensuráveis caminhos por onde a alma passa carcomido e rarefeito o sopro da perplexidade
Entrego-me aos devaneios de um sonhador exploro a obliquidade dos meus delírios há no poeta o eventual cunho de um escritor
Já o soneto toma forma, corpo e coabita no hospício isócrono da irreverência demência que me assola e em mim habita Maria Fernanda Reis Esteves 50 anos natural: Setúbal

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