DESVELAR A PRÓPRIA ALMA

Data 20/08/2010 21:09:00 | Tópico: Poemas

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[font=Arial]DESVELAR A PRÓPRIA ALMA

A tarde talvez fosse rósea
Ou, ainda, sombrinha azulínea
Trouxesse luz ou chuva
De gotas bem pequeninas
Despencassem verdíssimas folhas
Aos degraus da escada...

Mesmo fosse só caos
Ainda que insistisse o nada
Estaria ele quietinho lá...

A alma brilhante, lavada
Respirando em agradada calma
A espera de um momento,
De um vôo de libélula,
Até de um golpe de espada
A percorrer-lhe as células

Era ainda inocente sua estada
Pelas estradas desta Terra...

Sem apuro, em real novela
A desvelar na tenra carne,
A profusão da própria alma




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