AO MEU PORTUGAL
Triste o destino de um País. Que não tem filhos e perdeu os pais. E que ao jugo de negros destinos. Já não canta seus hinos. Ao seguir os gritos de igualdade. Que somente fecundaram deslealdade. E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos. Que sem quaisquer preceitos éticos. Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade. Num viver sem política nacionalidade. Maldito Politizar. Sem a Nação ajuizar. Nem o País respeitar. Mundo controverso e politicamente manhoso. Aberto ao inferno do tinhoso. Num todo de maldade. E política instabilidade. Portugal! Caíste um danoso reviralho. Numa revolução que não te dará agasalho. Mas encher-te-á de fome e de desempregados. Em triste mundo de retornados. Peitos secos e esfomeados. De tantos escamoteados. Em traiçoeiro correr a político aproveitar. Num inferno de governos sem nacional projecto. Nem Pátrio afecto. Portugal! Como te deixaste levar? Por este gritante traiçoeiro enlevar. Por esta gritante política maternidade. A fecundar precariedade. Malfadado político egoísmo. A afundar Portugal em negro abismo. Dias de morte em cantada falsa liberdade. Politizados ao assassínio da Portugalidade.. Neste cruel cair na desonra e mentira. É um ver quem mais do erário tira. Num pandemónio de partidarismos. Feitos de nulos patriotismos. Que vão desonrando a Lusa bandeira. E negando a Pátria fronteira. Mas enriquecendo economicamente a política sociedade. Que sem moralidade nem equidade. Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo. E na forma como as populações vão espremendo e punindo. De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações. E não das fraudulentas especulações. Que as políticas vão autorizando E até mesmo legalizando. Na fornalha dos paraísos fiscais. Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais. Portugal! Desonras o erigido. Neste politizar fingido. Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação. O Conquistador da fundação. O verdadeiro Libertador. O Real conquistador. Que, com a sua espada e diplomacia inteligente. Deu a Portugalidade à Lusa Gente. Ao fazer de um condado, uma Nação independente. Um País por todos reconhecido. Que ao mundo, mostrou ser merecido. Quando no saber do Infante o Navegador. De Guimarães, dobrou o bojador. E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas. Seguiu mar fora em suas caravelas. E não tarda! É o tenebroso vencido! Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido. O cabo das tormentas foi dobrado! Passa a ser o cabo da boa esperança. Ao mundo Portuguesa herança! Assim o mundo, dá novo brado! Daí à Índia, é um pouco mais de vento. E a continuidade do Luso alento. Portugal! Quanta honraria. Meu Deus! Virgem Maria. Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão. Como Divino Clarão. A anunciar à planetária comunhão e aproximação. Na égide de uma nova planetária relação. Portugal! Depois de tanto conseguido. E por todo o planeta tanto valor erguido. Como te deixaste cair nesta abrilada? Nesta nefasta cilada. Para passares de campeão. A um miserável peão. Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida. E sem projecto político que a dê enriquecida. De uma Europa, a viver de postais ilustrados. E dos ecos dos passados brados. De uma Europa desmilitarizada. E socialmente politicamente martirizada. Devido a uma política socialmente desenraizada. Das verdadeiras necessidades. De quem vive as actuais instituídas dificuldades. Mas em contra partida! Porque as políticas lhes dão guarida. Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas. Instituídas e estabelecidas por políticas normas. Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo. Desta política de infame sectarismo. Que em político favoritismo. Cria infernal desordem social e populacional descontentamento. Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento. Europa! Teus castelos vão ruir. Pois já não sabes construir. Vives na grandeza. E na extrema pobreza. Numa Europa a duas velocidades. Ao sabor das partidárias políticas veleidades. Que cegas não vêem as Europeias realidades. Em fim, numa Europa sem política nem justiça. A instituir-se de forma bizarra e castiça. Enquanto vai instituindo catastrófico. E não menos maléfico. Fosso social entre as populações. E até mesmo entre as Nações. Portugal! Toma mão no teu seguir. Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir. Olha para o que tinhas! E vê o que tens! E será? Que o pouco que te resta manténs? Ou serás? Com mais impostos sacrificado? E ao jugo desta ruinosa política crucificado. Para que os políticos, sem qualquer valimento. Mantenham o seu político sustento. Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo. A trabalhar que nem um escravo. Miserável serventia. Sem sopro de valentia. Político mundo de falaciosos prometimentos. Sem concretos valimentos. A boiar num parlamento de ditos controversos. Que pelas bancadas vão saltando dispersos. Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra. Que autentica-se a sua política lavra. Mas neste mundo viciado. Eles batem palmas e gritam apoiado. Como obedientes neófitos ao partido filiados. Mas em dois mandatos de aplausos políticos. Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos. Conseguem a reforma por inteiro. Em autentico saque ao público mealheiro. Abril aonde enterraste a liberdade? Uma liberdade de direito sem marginalidade. Aonde deixaste a igualdade? De social dignidade. Diz-me? Aonde ficou a solidariedade? O respeito por quem trabalha. E infelizmente, nesta nova política nada amealha. Tudo vai para a crise e seus mentores Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores. Neste País incendiado. E politicamente extraviado. Com uma justiça incoerente e manhosa. E uma saúde tardia e vergonhosa. Num ensino sem educação. Mas com muita bélica armação. Tristeza progresso. Facultai-me a porta do regresso. Ao passado que foi mais justo. Sem tanto político fausto. Portugal! O teu Império saquearam! Com traiçoeiras armas que armaram Mas o Luso falar! Esse não anularam! Porque as armas eram viciadas. E criminosamente municiadas. Por quem não lutava para o bem das populações. Mas sim! Para obter os bens das suas possessões. Portugal! Sempre foste um País de serviços. Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios. Com a politicagem a viver e a comer imperialmente Anafada e contente. Como se tivesse-mos um império milionário. O todo planetário. Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado. Ao imposto do político império forçado. Vegeta pelo político kafequiano império escravizado. E na justiça do político império, deambula martirizado. Portugal! Não te deixes amesquinhar! O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar! E o Luso falar! Ainda é planetário cantar! Por todo o planetário altar. Portugal! Os Americanos tiveram coragem! E fizeram a sua lunar viagem. Também passaram os seus tormentos! Sentados em sofisticados instrumentos. Mas tu, Portugal! Foste ao mundo! Pelo mar profundo. Em tosca caravela. Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela. E com um Portugal valente Ao abraço de mais planetária gente! Eduardo Dinis Henriques
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