SÓZINHOS NÃO SOMOS NADA!
Um serrote metido e arrogante Exibido, ao martelo se gabava De ser ali o mais importante Que de ninguém ele precisava.
Serro toda a madeira sozinho Sou o mais forte e poderoso O martelo quieto coitadinho Escutava a tudo silencioso.
Pensava, só consigo é bater Na cabeça do coitado prego Mas é o que posso fazer Não sou importante e não nego.
A chave de fenda lá pensando Sem se atrever a balbuciar Vivo como louca e rodando Para o parafuso apertar.
A régua quieta lá no fundinho Também não quis se manifestar Apenas marco o caminho Onde o senhor lápis irá passar.
Eis que entra o seu João Para mais um dia de jornada Reúne seu material e deixa a mão Para não esquecer de nada.
Numa maleta que vai transportar As ferramentas para trabalhar Coloca todas juntas sem separar Pois de todas ele vai precisar.
♫Carol Carolina
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