solus..lusos. soluços.

Data 18/08/2010 19:25:26 | Tópico: Poemas

Feliz e triste
Estaria pouco
Se tudo estivesse
Acima do que é baixo
De baixo pra cima
Distante ficou perto
O amanhã depois do hoje
De nada que eu quissese gostei
Queria eu pudesse está certo
O amor é odiado
Os pulsos estão pulsados
Efeitos são feitos do meu dia feio
Ferrado fiquei quando furei
Meus olhos no sol
O sol o silêncio
Beija-flor minha autonomia
Então deita no amanhecer
Se levante meu corpo dormente
A recordão me leva pra empatia
Meu dia molha a chuva
Beija eu me beija você
Molhado fico quando secado
A saliva me alivia
Num dia que a noite retarda
A água no fundo do espelho
A sombracelha está no olho do umbigo
Não há cabimento no corpo da cidade
Onde acabe as horas e começe felicidade
Antes da civilização ter razão
Um milhão de idéias forão geradas
Pois o grão vuou pelo ar
E caiu ao chão seu colchão de raiz
Sou a bala do revólver
Que o coração não pode parar
A palavra não que todos podem ganhar
Não cabe final o começo acabado
Lá atráz a vida me ensinou
A plantar uma casa
E construir uma árvore
No céu de cada jardim
No chão que não tem fim.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=146912