Minhas marcas
Data 20/08/2010 16:58:37 | Tópico: Poemas
| Você não sabe quantas vezes As palavras tecem no meu ouvido uma teia de sombra. Cantarolam em meu intimo um chuva enfurecida Alagando meus sentidos com lama e entulho.
O tremelicar da minha espinha Mantém o ritmo alucinado de idéias E percorre-me um frio que ruboriza a face.
Apenas dói, Como o rompimento de qualquer etapa, Como o traumatizante nascimento, Como as etapas da lapidação.
Carrego tatuado em minha pele o carma De procurar prisões- Para ansiar por liberdade. De inventar doenças- Para possuir uma cura. De sangrar o corpo- Para libertar a alma.
Venero inconscientemente a dor Alimentando desejos E sustentando meu ego.
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