| |  
 
 Destino consumadoData 24/08/2010 15:56:51 | Tópico: Poemas
 
 |  | Um odor invade o ambiente Onde permaneço
 
 Um cheiro que deprecia
 O suco da nossa respiração
 
 Muitos não valorizam
 Esta mudança
 Deixam que odor se cimente
 Ganhando tentáculos inesperados
 
 Ninguém age de modo prudente
 Pelo que do mundo conheço
 
 Tudo se distancia
 Sem respeitar a solução
 
 As coisas não se eternizam
 E perdem a pujança
 Não há quem lamente
 Por nos sentirmos amordaçados
 
 Surge o vento num repente
 Num sentir que prevaleço
 
 Mastigo a melancia
 Produto de sustentação
 
 As atitudes se sintetizam
 Nesta efémera bonança
 Tudo continua latente
 Os navios permanecem ancorados
 
 Fica a ideia pertinente
 De que me desconheço
 
 Ai como me apetecia
 Fluir em condensação
 
 Por aqueles que infernizam
 O berço de uma criança
 Numa sociedade deficiente
 
 E assim se realizam
 Nesta vida de mudança
 De uma forma consciente
 
 Todos os desajustados
 Se sentem assim despojados
 
 António MR Martins
 
 2010.08.24
 
 
 | 
 |