A MUSA E O POETA
Data 06/09/2010 16:00:15 | Tópico: Poemas -> Amor
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Esta constância em cantar-te nos versos que te faço a poente é de orvalho e róscido as palavras com que feliz a ode se consente.
No mar azul verde de água cavalos de espuma lançam suas crinas de encontro os nossos ensejos ansiados que no areal desenhado o acerbo das minas.
Ah, mas aqui, onde cabe a tua beleza de flores e organdi o teu cabelo cerejeiras em flor e borboletas pomo de terra, de lãs e desvelo.
Rogando aos deuses a inspiração de ambarina são as tuas vestes para não ofender a vista do poeta se as imagens são mais agrestes.
Canto nardos desenhando azuis celestes da flor a semente que se avivou raiz profunda do meu poema que ao sol se expõe e se arrimou.
Ao néctar da vida são as minhas rimas que da natureza vem a leveza do ser bate breve, leve, levemente a brisa até mostrar todo o seu parecer.
E tal como começou esta poesia versificando a poente o teu conceito é de mim as estrelas sua luz quando é contigo, musa, que me deito.
Jorge Humberto 06/09/10
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