Velo teu despertar em manhã flogosa tal túrgida rosa vívida viçosa lançada ao ar.
Mas aguardo-te silenciosa bela e cheirosa vestida de prosa para te agradar.
Anseio manhã airosa terna e preciosa sem resfolegar.
Apenas olhar teus olhos profundo mar de abrolhos um mundo inteiro a desvendar
Submerso em teu verso oculto em teu olhar neste controverso universo onde loucos beligeramos a amar.
Mas hoje quero ser flor rosa mansa e sedosa sem espinhos, sonhando ninhos para se entregar.
Inteira nua todinha tua boca, pernas, ancas ao ar!
E tu meu amor?
Um pássaro selvagem Condor bicho selvagem caçador!
Devorando minha rosa por ti sequiosa de enfim ser-te tua desabrochada flor.
tatuar-te eternamente com sua cor!
Povoar-te docemente invadir-te com seu odor.
Enfim, poder chamar-te
AMOR!
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