SONETO SEM PECADO

Data 14/09/2010 16:28:01 | Tópico: Sonetos

O que flui da alma nem sempre se desvenda
O ser humano tende sempre a calar
Por vezes, põe a alma em estande de venda
E quer nascer de volta de outro mar!...

Por tantos elos o pecado o condena
Que algemas são como jóias raras
O que vem na alma por vezes dá pena
E o corpo padece por leviana tara!

Sem estrelas em seus olhos o ser humano agoniza!
Quando perde o rumo e a dimensão
Quem sabe se tiver o sorriso novamente à face...

Caminhe liberto das artimanhas e disfarces
E retire do peito o pecado da criação
E siga firme pelo chão que pisa!



Ledalge


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