O navegante

Data 15/09/2010 09:49:38 | Tópico: Épicos

Nas paragens infindáveis da planície azul
Onde os Infantes perscrutam o mar ao fundo
Navegam caravelas pelos mares do sul
Navegantes e astrolábios, circundam o mundo

Trespasso as rotas de um homem moribundo
Constranjo-me nas planícies de árduo paul
Dou o cosmos, recebo o Amor, o Amor fecundo
pária sem pátria, sou um pária êxul

Nas rotas cibernéticas, a loucura
Vejo os sinais que fluem no cobre
A fibra óptica que tange a lonjura

O digital, o sinal nobre
Vede o Infante, sua magna feitura
Não para quem quer, mas para quem pode
____


Mas ele quis que os Ventos se abrissem
Que as Caravelas pelos mares fluíssem
Que a Cruz de Cristo se mostrasse ao vento
E que os indígenas a guardassem, no pensamento.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=151110