
O direito à diferença
Data 15/09/2010 18:40:36 | Tópico: Poemas
| Há uma margem desabitada No preâmbulo da angústia Sinal indefinido de evidências
Há uma réstia de um sabor No âmago da discórdia Contemporizando com a amargura
Há a proveniência Das decisões discernidas Na intenção da intocabilidade
Há o fragor Implícito na abundância Que aqui se torna de todo descabida
Há um tempo que morre Na resolução do acabado Na insanidade do desrespeito
Há outro tempo que ora nasce No prelúdio da alvorada Como tonificante para a busca do futuro
Tudo se transforma a preceito Na evolução das vivências Às vezes por mero defeito Ou então nas consistências Mas cada coisa tem seu jeito Muito para além das aparências
António MR Martins
2010.09.15
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