
TEORIA
Data 18/09/2010 16:32:39 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| Sou um parasita de mim!
Acostumado a sobreviver sobre os dias Noto a falta que faço a mim mesmo Quando me esgoto num cansaço estranho Ou descanso Convicto do apogeu das minhas virtudes!
Amigos? São todos os que não existem... São o que sou Estão onde estou Mesmo quando não estou Mesmo quando fico Para justificar a urgência de me procurar Num mundo que critico Apenas porque não sei viver com ele.
Para mim tudo! Mais a guerra O sangue quente que corre pelas veias Os corpos despedaçados pelas balas A obscenidade do horizonte Quando descobrem A matéria animada que sou E me possuem Num delírio muito perto do suicídio!
Creiam ou não Existir não é viver É saber que se está vivo Como porta aberta Que se mantém Entre uma rocha e uma estátua à mercê dos vendavais Teóricos.
Os amigos morrem como amigos. Os amigos dos covardes morrem como amigos dos covardes. Os amigos inúteis morrem como amigos inúteis. EU MORRO COMO QUERO!
Espero No entanto Que o silêncio parta de vez Para poder Enfim Renascer.
antóniocasado Revisto para o Luso Poemas
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