
Prognósticos só no fim
Data 21/09/2010 17:24:20 | Tópico: Poemas
| Na validade de um prazo Se exprimem os devaneios E uma panóplia de vicissitudes
Nesse tempo que medeia A elaboração da utilização Os rescaldos são vários e díspares
No prazo da validade Se demora sem rodeios A peleja dos hábitos e das atitudes
Nesse período se semeia Com fé e vigorosa devoção No básico suporte de todos os calcanhares
Entreajuda sem ter prazo Mesmo em moldes sobranceiros Fugidia das múltiplas virtudes
Regozijo de inovadora ideia Numa simbiose de transição Entre as esferas das maleitas e das saúdes
No epílogo tudo contrasta Com a efémera iniciação Por vezes tudo se arrasta No intróito duma comoção Mesmo que seja nefasta E da mais singela criação
António MR Martins
2010.09.21
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