À NOITE

Data 22/09/2010 21:09:10 | Tópico: Poemas

Já passa das duas horas da madrugada
O sono já produz efeitos de embriaguez
Pesam-me as pálpebras, a visão empoeirada
Faz-me perder lentamente toda a lucidez

Mas é de noite que me encontro com mais clareza
É de noite e no silêncio que me vejo transcendente
Que a palavra brota espontânea tão cheia de leveza
Que a caneta me escraviza, bailando na minha mente

Ando com uma amarga tristeza e desencantada
Com um frio entranhado no meu corpo acirrado
Querendo insatisfeita tudo ou até mesmo o nada

Nem sei o que quero, tudo parece em vão, talvez ir
O Inverno vai chegar inexorável e encolerizado
Hoje nada me alivia a pressão, preciso de dormir!



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