
Viver a vida morrendo de amor
Data 23/09/2010 21:08:41 | Tópico: Poemas
| Intervenções do raciocínio Foram alteradas em desalinho Por entre estigmas das ocorrências
Actos tidos sem contorno Num alinhar assaz consistente Onde se alvitrou o sentir maior
Semblante de total fascínio Do ser transpirado em carinho No deleite de todas as eloquências
Apoderado pelo transtorno Foi na forma mais inteligente Que desfolhou todas as páginas sem valor
Acorrentado pelo domínio Esquecendo o superior vinho Se desfez de todas as conveniências
Nada é figurativo ou adorno Para todo aquele que sente A pura envolvência do amor
Amar com todas as veias Pelo sangue que nelas corre Num coração sem ameias E nas lágrimas que tal jorre O amor que tantos permeias Perante aquele que de ti morre
António MR Martins
2010.09.23
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